sábado, 26 de maio de 2012

Lise Vézina




TENDRE LE TISSU DU TEMPS
ENGRAMME, 2012
http://www.cyberpresse.ca/le-soleil/arts-et-spectacles/theatre/201203/23/01-4508741-lise-vezina-a-engramme-variations-du-ravissement.php
”Algumas notas de caixas de música ecoam no ar. Na entrada do espaço de exposição de Engramme, um desenho a carvão grande mostra o funcionamento de um mecanismo delicado. À esquerda, um santuário abre um caminho pavimentado com motivos fortes e delicados pontilhados com rostos de mulheres de uma outra época e latas pequenas e azuis.
Entra-se na exposição  Tendre le tissu du temps de Lise Vézina como entramos em uma sala contendo um tesouro esquecido ou perdido em um santuário secreto. O prazer nos invade."
(Josianne Desloges)




Jeanne de Chantal Côté


Jeanne de Chantal Côté
Vila da Barca I
2008-2012
Impressão em jato de tinta e projecção de video (2 min)
assistente técnico de montagem: Nicolas Désy
fotografia: Francis Bouchard
Impressão: Vu Photo


"Partindo da lembrança de sua passagem pela favela Vila da Barca, no Brasil, Jeanne de Chantal Côté iniciou um projeto que permite reviver a memória deste povoado à beira do Amazonas. Sua arquitetura de sobrevivência impressiona tanto pela beleza de sua estrutura quanto pelo reconhecimento das técnicas simples utilizadas para a construção das casas sob pilotis. A Vila da Barca é hoje destinada a desaparecer, tendo o  governo brasileiro votado em 2006 um projeto de reestruturação. A artista busca perpetuar a memória deste lugar assim como homenagear a gente do lugar, que guarda profundo apego às suas raízes.”
Exposição: À vos presses, Maison Hamel-Bruneau, maio/junho 2012

Denise Pelletier



Denise Pelletier, Livro de artista, 2012

http://www.engramme.ca/documents/encarts/encart_2_pelletier.pdf


“ Dualidade. É essa noção de que, na abordagem de Pli et pluie de Denise Pelletier, parece ter supremacia sobre qualquer outra. Mas de uma dualidade que seria definida pela reunião do anverso e reverso da mesma coisa. Dois pólos, que, bem além de se oporem, se complementariam, fariam eco. Os cantos cheios assim como o vazio, o branco frequente, o negro. A massa imponente e inatingível encontra ressonância na linha incisiva e agitada, a opacidade, na transparência. No centro desta aparente disparidade, um fio de Ariane: a palavra. É a pedra angular, a matéria-prima do trabalho. É a fonte perene da qual a gravadora tira toda sua inspiração.
Seções de texto, fragmentos de poemas, trechos de artigos de jornal ou trechos de conversa tiradas no burburinho de uma multidão apressada e anônima, a artista assim extrai as frases, que ela despe de sua pele primitiva. Estas frases, estas palavras perdem seu significado original e tornam-se palavras de tensão, a partir das quais será construída uma linguagem gráfica pessoal. Formas abstratas dotadas de fala. Porque palavras, nomes comuns ou assuntos-nomes, mesmo afastado de seu contexto, não são despidos de sentido, eles não são escolhidos por aquilo que são, mas pelo que eles representam. Palavras cheias, germes de imagens, matrizes de sentimentos. Palavras que só poderiam ser visuais. Assim como, instintivamente e  furtivamente, registradas em cadernos para essa finalidade, elas se fundem com outras palavras, coletadas da mesma forma há semanas, meses, anos. Precisaria de uma sensibilidade e uma receptividade artística, esta de Denise Pelletier, para que essa pluralidade linguística se funda em uma singularidade de linguagem. Poderoso e eloquente.” 
(Marie Lachance)

Roadsworth


http://www.nfb.ca/film/roadsworth_trailer
“Crossing the Line details a Montreal stencil artist’s clandestine campaign to make his mark on the city streets. As he is prosecuted at home and celebrated abroad, Roadsworth struggles to defend his work, define himself as an artist and address difficult questions about art and freedom of expression.”